História de Alcobaça-Bahia (1772-1958)

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December 26, 2017 | History

História de Alcobaça-Bahia (1772-1958)

1a. edição
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Por volta de 1747, dois moradores da vila de Caravelas, no sul da capitania de Porto Seguro (extremo sul da atual Bahia), mudaram-se para terras vizinhas às margens do rio Itanhém. Em 1764, já havia no local uma pequena povoação conhecida como arraial de Itanhém, que em 12 de novembro de 1772 passou a ser a vila de São Bernardo de Alcobaça.

Este livro percorre a história de Alcobaça-Bahia desde as origens até o fim da época dos coronéis, mostrando detalhes da vida da cidade em três séculos: a política e as relações sociais; dados sobre a economia e antigos engenhos; origens de famílias centenárias; a presença dos franciscanos holandeses, naturalistas alemães e imigrantes açorianos e libaneses; históricos dos sobrados antigos; grandes vultos nascidos na cidade; desmembramentos territoriais.

Escrito com base em rigorosa pesquisa documental, este livro pioneiro visa a suprir a demanda de informações sobre Alcobaça, que é mais lembrada pelo turismo de veraneio e cuja história corre risco de esquecimento.

Publish Date
Publisher
Fabio Said
Language
Portuguese
Pages
256

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Edition Availability
Cover of: História de Alcobaça-Bahia (1772-1958)
História de Alcobaça-Bahia (1772-1958)
2010, Fabio Said
Paperback in Portuguese - 1a. edição

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Book Details


Table of Contents

Prefácio. 9
Introdução. 13
1. Primórdios: 1747-1772. 15
A capitania de Porto Seguro. 15
O arraial de Itanhém. 18
A fundação da vila de Alcobaça. 20
Origem do nome Alcobaça. 25
São Bernardo, protetor de Alcobaça. 29
2. Anos de formação: 1773-1815. 35
Desbravadores do século XVIII. 35
Alcobaça no século XVIII. 42
Rio Itanhém, o berço de Alcobaça. 47
A formação do povo de Alcobaça. 50
Os imigrantes açorianos. 54
Os patriarcas de Alcobaça. 56
Os antigos clãs de Alcobaça. 59
3. A sociedade patriarcal: 1816-1887. 71
Um príncipe alemão em Alcobaça. 71
Desenvolvimento econômico. 80
A vida cotidiana dos alcobacenses antigos. 84
A Câmara Municipal de Alcobaça. 94
A comarca de Alcobaça. 98
Origens de famílias alcobacenses. 101
O fenômeno da endogamia. 114
Joias da arquitetura alcobacense. 116
Os velhos engenhos. 132
Escravidão em Alcobaça. 139
4. O tempo dos coronéis: 1888-1958. 145
O comércio de Alcobaça. 145
Alcobaça: de vila a cidade, mas ainda rural. 148
Os coronéis e a política. 150
Três irmãos alcobacenses na política nacional. 157
Os franciscanos holandeses. 163
Imigrantes libaneses. 165
Mestres da educação. 167
Geógrafo Milton Santos em Alcobaça. 169
Jurema Penna, a atriz alcobacense. 170
Desmembramentos territoriais. 171
O fim de uma era... 173
... e o início de outra. 176
Documentação histórica. 179
1772 – Fundação de Alcobaça. 179
1847 – Situação geral da vila de Alcobaça. 203
1955 – Discurso do dr. José Nunes da Silva. 205
Apêndice. 213
Chefes do Executivo de Alcobaça. 214
Vereadores de Alcobaça. 215
Vigários e padres de Alcobaça. 220
Datas importantes da história de Alcobaça. 224
Evolução populacional de Alcobaça. 226
Hino municipal de Alcobaça. 227
Agradecimentos. 229
Referências bibliográficas. 231
Créditos das imagens. 241
Índice remissivo. 243

Edition Notes

Published in
São Paulo, Brazil
Copyright Date
2010

Classifications

Dewey Decimal Class
981

The Physical Object

Format
Paperback
Number of pages
256

ID Numbers

Open Library
OL25433105M
ISBN 13
9788591009848
Amazon ID (ASIN)
B06XVKFHXN/

Excerpts

(...) Depois da missa houve uma pausa e os populares se recolheram para as suas cabanas para descansar. Voltaram mais tarde à cabana do ouvidor, de onde seguiram para o local que foi escolhido para ser a praça da vila. O local já estava preparado e limpo e já haviam feito nele um buraco para colocar o pelourinho, que também já estava pronto. Após levantar o pelourinho na praça da vila, o ouvidor tirou o chapéu e fez em voz alta a seguinte aclamação:

- Real, Real, Real esta nova vila de Alcobaça pelo Nosso Augustíssimo e Fidelíssimo Monarca Dom José, o primeiro, Rei de Portugal!

O povo deu então vivas e aplausos, rejubilando, cantando e fazendo sons festivos. O ouvidor repetiu a aclamação, e houve mais vivas, aplausos e júbilo festivo. Estava criada, assim, a vila de Alcobaça, naquela tarde de 12 de novembro de 1772. (...)
Page 24, added by Fabio Said.

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